O jornalista José Linhares Júnior retratou-se publicamente das ofensas postadas em seu blog e redes sociais, no dia 5 de junho de 2020, contra o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital.

A retração foi publicada na última sexta-feira (18), no blog LinharesJr.com, após acordo no processo nº 44272020, patrocinado pela Assessoria Jurídica da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), a partir de uma queixa-crime do juiz Douglas de Melo Martins contra o blogueiro.

Após a publicação da retratação com pedido de desculpas de Linhares Junior, restabelecendo toda a verdade, o juiz Douglas de Melo enalteceu o apoio e a eficiente intervenção da AMMA na questão, bem como o trabalho realizado pela Assessoria Jurídica.

“A Assessoria Jurídica da AMMA foi muito importante. Os advogados Sidney e Izabelle preparam as petições da queixa-crime rapidamente, acolheram as adaptações que eu sugeri sem nenhum problema e, principalmente, acompanharam tudo de perto. Estou muito satisfeito com o resultado”, declarou o juiz Douglas de Melo Martins.

A RETRATAÇÃO

Na retratação publicada em seu blog e compartilhada em suas redes sociais, na sexta-feira, Linhares Junior afirmou:

“No que concerne à matéria com a chamada “Maluco”, intitulada de “Juiz que proibiu carreata pró-Bolsonaro incentiva ataques terroristas em São Luís”, publicada em 05.06.2020 nas referidas plataformas, venho apresentar RETRATAÇÃO PÚBLICA E PEDIDOS PÚBLICOS DE DESCULPAS de todas as afirmações que desferi contra o juiz Douglas de Melo Martins, referentes a manifestações constantes de suas redes sociais acerca dos protestos realizados contra o racismo nos Estados Unidos desde a morte de George Floyd”, disse.

O blogueiro negou que o juiz tenha incentivado a depredação de patrimônio público e terrorismo, como levianamente o acusou em seu blog, reconhecendo que agiu “de forma equivocada, injusta e em dissonância das boas práticas jornalísticas em relação ao referido magistrado”.

Linhares Junior também se retratou e pediu desculpas ao magistrado sobre o teor das mensagens de áudio divulgadas por ele em grupo de Whatsapp, tratando sobre o mesmo tema.