Com a presença maciça de magistrados, magistradas, profissionais das diversas carreiras jurídicas e estudantes, foi encerrado o II Congresso da Magistratura Maranhense, na noite desta quinta-feira (7), no Hotel Blue Tree, em São Luís. Magistrados avaliaram de forma positiva a realização do evento, que discutiu, em dois dias, a defesa do Estado Democrático de Direito no Século XXI e a Governança no Poder Judiciário.
O juiz Jairon Morais louvou a iniciativa da AMMA, TJMA e da Esmam pela realização do Congresso. “Foi de fundamental importância. Tivemos a oportunidade de contar com a presença de palestrantes de alto nível, nos repassando objetivos científicos e culturais que muito contribuirão para o aprimoramento da função judicante e para o engrandecimento do Poder Judiciário em grandes transformações sociais, econômicas e tecnológicas”.
Já o juiz Pedro Guimarães Júnior avaliou de forma positiva o evento em todos os sentidos, tendo em vista que, além dos temas necessários e atuais que foram debatidos, ele destacou da alegria de estar novamente com os colegas, de forma presencial, após dois anos de pandemia.
“O contato com os colegas e a troca de experiência do que acontece em nossas unidades judiciais faz com que a gente evolua cada dia mais”, contou.
Nesse mesmo sentido, o juiz Júlio Praseres citou que a primeira importância foi a do reencontro entre os juízes e as juízas. “Estávamos sentindo muita falta de encontrar o colega, de compartilhar experiências. Então, o Congresso alcançou o seu objetivo, que foi a realização do encontro presencial e de trazer novos temas para serem discutidos”.
Sobre a vasta programação, o juiz disse que superou as expectativas. “Foi excelente. Baseada em temas relevantes e atuais que precisamos nos apropriar cada dia mais. Estávamos precisando passar por esse processo de atualização e desse momento de congraçamento entre os colegas”, opinou o juiz.
PROGRAMAÇÃO
Nesta quinta-feira, foram apresentados os painéis “Mídia, redes sociais e opinião pública e sua influência sobre o Poder Judiciário”, com participação da jornalista Mariana Xavier (TV Justiça), jurista Georges Abboud (IDP) e juiz Paulo Brasil Menezes (NUCOD – TJMA), sob a mediação da juíza Marcela Lobo.
Já o professor Esdras Pinto e o juiz Ferdinando Serejo (TOADALAB – TJMA) falaram sobre “Inteligência Artificial: Limites e Implicações”. Também esteve em destaque o tema “Política de Inovação da Gestão do Poder Judiciário”, com a juíza federal Vanila Cardoso (TRF1) e o secretário de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Freire, sob a mediação do desembargador Froz Sobrinho.
O tema “As dimensões da governança judicial e sua aplicação ao sistema judicial brasileiro” foi debatido pelo auditor federal Reginaldo Coutinho (Controle Externo e Gestão de Processos do Tribunal de Contas da União), sob a mediação do desembargador Paulo Velten (Corregedor-Geral da Justiça).
Encerrando o Congresso com chave de ouro, os magistrados e magistradas receberam o desembargador federal Ney Bello (TRF1) e o filósofo e psicanalista Agostinho Ramalho Marques Neto, que discutiram sobre a “Crise de Legitimidade Democrática e o Poder Judiciário”.