Fonte: Direito News
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, promulgou agora há pouco a lei que regulamenta o auxílio emergencial. Trata-se da PEC Emergencial 186/2019, aprovada na madrugada de sexta-feira (12) na Câmara dos Deputados.
A PEC não precisa ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor. Agora, o texto se torna a Emenda Constitucional 109/2021.
A Emenda permite ao governo federal pagar uma nova rodada do auxílio emergencial, com R$ 44 bilhões fora do teto de gastos. Além disso, aplica medidas mais rígidas na contenção de gastos, controle de despesas e redução de incentivos tributários a setores da economia.
Contenção fiscal
Com a Emenda, a União pode acionar medidas de contenção de despesas com pessoal e com isenções tributárias quando for atingido um gatilho relacionado às despesas obrigatórias.
Sempre que essas despesas superarem 95% do total sujeito ao teto de gastos, alguns gatilhos de contenção, para evitar descontrole fiscal, serão automaticamente acionados. Com isso, ficam proibidos aumentos de salários a servidores e contratação de novos funcionários públicos.