O projeto Bem-Estar Psicológico do Magistrado será lançado no dia 16 de janeiro, com palestras e atividades sobre o tema, que serão realizados no auditório da sede administrativa da AMMA (Calhau), de 8h às 18h.

Voltado à melhoria da qualidade de vida dos magistrados do Judiciário maranhenses, o projeto foi idealizado pela Diretoria de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça e conta com a parceria da Associação dos Magistrados (AMMA).

A diretora de Recursos Humanos do TJMA, Mariana Clementino, explicou que o evento será um momento dedicado à atenção à qualidade de vida dos magistrados, em que serão realizadas palestras por psicólogos e também atividades interativas voltadas ao bem-estar físico e psicológico dos participantes.

Ao término das palestras, a AMMA vai oferecer uma aula experimental de dança de salão aos associados, que também faz parte das ações voltadas à qualidade de vida dos magistrados.

De acordo com o 2º vice-presidente da AMMA, juiz Holídice Barros, o projeto destinado a oferecer ao magistrado uma maior assistência à saúde mental, decorre de uma preocupação atual da AMMA, que é exatamente a de combater o stress e outros transtornos psicológicos associados à rotina extenuante de trabalho e à pressão exercida sobre a atuação de juízes e desembargadores.

A AMMA instituiu, recentemente, uma Diretoria de Qualidade de Vida e vem atuando conjuntamente com o Tribunal de Justiça para implementar o Projeto Bem-Estar Psicológico do Magistrado.

Preocupação

O diretor de Qualidade de Vida da AMMA, juiz Ricardo Moyses, destacou que o projeto que está sendo implementado em parceria com o TJMA é de extrema importância, pois tem como objetivo incentivar os magistrados à reflexão e atenção à qualidade de vida.

“Para além da rotina do dia a dia, da preocupação com o trabalho, com a administração da unidade judiciária e solução de conflitos, o magistrado e a magistrada precisam se preocupar com a sua qualidade de vida, qualidade esta que, necessariamente, passa pelos aspectos físico e emocional”, ressaltou Ricardo.

O diretor da AMMA avalia que o peso da responsabilidade da atividade jurisdicional, infelizmente, exerce influência negativa na saúde mental do magistrado. “É importante reconhecer que, enfermidades mentais, tais como a depressão, estão presentes na vida dos magistrados. Por isso, a atenção à qualidade de vida, deve ser uma preocupação de toda classe”, disse.

Ressaltou, ainda, que a melhoria da qualidade de saúde pode ser obtida com a prática de atividade física, que se faz necessária na rotina dos magistrados, sendo uma das muitas propostas do projeto.