O juiz de Direito Manoel Aureliano Neto, do 8° Juizado Cível de São Luís, é o novo imortal da Academia Maranhense de Letras. Ele disputou com a professora Azenate de Oliveira Souza a cadeira n°9, antes ocupada por José Maria Ramos Martins. A eleição ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (16), na sede da Casa de Antônio Lobo.

Esta foi a terceira vez que o juiz de Direito Manoel Aureliano Neto concorreu a uma vaga na Academia Maranhense de Letras. O magistrado já pertence aos quadros das Academias Imperatrizense de Letras e Maranhense de Letras Jurídicas e já concorreu às cadeiras 21, antes ocupada pelo Monsenhor Hélio Maranhão e para a qual foi eleito o escritor, pesquisador e colecionador de obras de arte Eliézer Moreira Filho; e 12, que foi ocupada pelo escritor Evandro Sarney e para a qual foi eleita a escritora Ana Luiza Almeida Ferro.

Manoel Aureliano Neto é bacharel em Direito, especialista em Direito Processual Civil e Direito Constitucional. É professor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão, magistrado do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Tem publicados os livros “A aplicação dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade nas relações de consumo” (2008), “Juizados Especiais Cíveis e o novo CPC” (2015), “Crônicas e reflexões”, “Canções de uma vida” e em coautoria “Contos de Imperatriz”. “Entrar numa instituição que reúne pensadores e intelectuais não é uma questão de vaidade, mas é participar, trocar experiências e conhecimentos, sobretudo na área da literatura, mas não somente”, disse Manoel Aureliano.

A cadeira 9 tem como patrono Gonçalves Dias e foi fundada por Inácio Xavier de Carvalho, tendo sido ocupada por Catulo da Paixão Cearense e pelo historiador Mário Meireles. A vaga foi aberta com o falecimento, em setembro do ano passado, do acadêmico José Maria Ramos Martins.